Sua voz fina, trêmula.
Só me dizia:
- Não me deixa...
Palavras de nenhum significado, mas juntas,
tinha quase o mesmo valor de um “eu te amo” teu.
Voz, não tinha.
Calada fiquei.
“O que devo falar”
Ela não sabe, mas uma lágrima derramei.
Uma frase roca tentei lhe dizer.
Mais nosso silêncio já dizia Tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário