Um título já diz
muito, foi a rotina que criamos,
talvez um código, é eu
chamava de código,
Ela nem sabia (eu
acho).
Porém sempre tive
mania de alinhar as coisas,
para que de alguma
forma fizesse sentindo.
Não, nunca
fazia...
Eram sempre as mesmas
palavras – chave:
Vinho, cigarro, luas.
Que desencadeavam ao
desejo e logo depois ao esquecimento.
“Ontem, foi
ontem, esqueça, não pense.”
2 dias, uma semana,
uma sexta.
“- Tenho
bebidas, cigarros e meu casaco”.
Até que se fez escasso,
até que as horas se tornaram dias,
semanas, meses.
Que de tanto esquecer,
se foi esquecido.
Até que...
... um dia foi
lembrado...
E tinha sido
esquecido?
Não pra mim, a lua
sempre esteve lá e eu nunca deixei de admirá-la.
“Quando passa mais de
um ano é amor de verdade”.